Portugal Tour - another day in the Dão


One of our vineyards in the Dão, with a lot of olive trees.
Resting in Paços dos Cunhas de Santar, in the nice village of Santar. António inside a "lagareta", the primitive "lagar" (open tank in granite used to do the fermentation of the wines in the Dão and in the Douro valley).

Portugal Tour - Dão


The new vineyard of Pego de Cima, planted with Touriga-Nacional.

View from the big rock in the new vineyard of Pego, down it's the river Dinha, one of the affluents of the Dão.


António talking about biodynamic practices in Vale da Sobreira (Mouraz). Ways to control deseases, the use of plants theas, the relation with the sky, the moon, etc.
António Ribeiro, Emil Hauser, Yoko and Tetsu Makino (whom have an organic restaurant in Osaka with CASA de MOURAZ wines) in Vale da Sobreira (Mouraz).

Portugal Tour - Vinho Verde

The cows (cachenas's family) of Quinta de Segade in Penafiel.
One of the houses of Quinta de Segade.

Pedro (Quinta de Segade) and Emil Hauser.


The vineyard (view from a chestnut tree).








Emil taking pictures of António (father and son) and the cows.
Fernando Paiva (Quinta da Bouça-Chã, near Lixa)explaining the dificulties of doing a biodynamic farming in the Verdes
Region. With an atlantic climate with strong humidity and rain, it's almost impossible to work with 3Kg of copper by hectare (Demeter's maximum doses of copper per year and ha). Fernando Paiva is one of the fews wine producers with Demeter certification in Portugal.
Ducks in the vineyard of Fernando Paiva (Lixa, Amarante).
Old typical vineyards in the Verdes Region, north of Portugal (near Amarante).

Uma parte da história, por António Lopes Ribeiro

Nasci em Dezembro de 1970, numa casa de granito construída pelo meu pai, António Ribeiro, num terreno herdado pela minha mãe, Maria Fernanda, outrora pertença do meu avô que por sua vez o tinha recebido do meu bisavô. A pedra utilizada na sua construção foi, ela própria, arrancada nesse terreno. Segundo conta o meu pai, hoje com mais de 80 anos, a casa e os armazéns demoraram dois anos a construir. De uma terra inóspita e praticamente inculta nasceu uma bela construção e vários terraços perfeitamente aráveis, onde viria a nascer a vinha do Outeiro. Conta também que, nesse ano, em virtude da grande preocupação com a obra, perdeu praticamente toda a colheita de vinho...

Mesmo assim ainda teve tempo para plantar uma nova vinha. Nasci sobre uma adega, com cubas de betão, lagar e tonéis. Em Dezembro os vinhos ainda se ajeitavam no interior do vasilhame e os seus aromas atravessavam o tabuado que separava a adega do meu quarto. Sou o quarto filho, irmão de Adriano, Hélder e Jorge.