Maybe one of the best harvest we had...
A new Convivium of Slow Food in Portugal
Last Saturday we have been in the presentation of a new Convivium of Slow Food in Portugal, in the small village of Maçussa (in Ribatejo, near Cartaxo). The leader of the Convivium of Ribatejo and Oeste is Adolfo Henriques (in the picture talking about the goals of this group), producer of a delicious"Chévre" (in Granja dos Moinhos) and owner of the restaurant "O Baile", in Maçussa. To know more about Slow Food, take a look in the website www.slowfood.com .
O lagar
For the first time, we did several "lagares" in the Douro, the most part with Touriga Franca, one of my favorite grapes from the Douro wines. One of them already finished the fermentation. My son António came with me to see the work in the "lagares". These pictures have been done in the first "pisa" (to tread on the grapes with the feet) of one of the "lagares", called "corte do lagar". Fernando, Tiago, Bruno and Fernando are the 4 boys who normally do this work, at the end of the day, after the school.
Dão vs Douro
This is the vineyard of Vale da Sobreira, one of my favoured in Mouraz. Sometimes I think if I like more the Dão or the Douro. Maybe my heart slams more for the Dão. It's true that the Douro is very dramatic, dazzling, spectacular, but the Dão it's mysterious and have a more discreet beauty, with the pines and eucalyptuses forest (the dark and magic forest surrouding the vines as my son says, where we can find dwarfs and elfs). That's why the wines from the Dão are the most interesting wines in the world...
Saturday, the 3rd October
More about the harvest
Silver Medal / Decanter World Wine Awards 2009
Silver Medal / Decanter World Wine Awards 2009
Harvest in the Douro
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Uma parte da história, por António Lopes Ribeiro
Nasci em Dezembro de 1970, numa casa de granito construída pelo meu pai, António Ribeiro, num terreno herdado pela minha mãe, Maria Fernanda, outrora pertença do meu avô que por sua vez o tinha recebido do meu bisavô. A pedra utilizada na sua construção foi, ela própria, arrancada nesse terreno. Segundo conta o meu pai, hoje com mais de 80 anos, a casa e os armazéns demoraram dois anos a construir. De uma terra inóspita e praticamente inculta nasceu uma bela construção e vários terraços perfeitamente aráveis, onde viria a nascer a vinha do Outeiro. Conta também que, nesse ano, em virtude da grande preocupação com a obra, perdeu praticamente toda a colheita de vinho...
Mesmo assim ainda teve tempo para plantar uma nova vinha. Nasci sobre uma adega, com cubas de betão, lagar e tonéis. Em Dezembro os vinhos ainda se ajeitavam no interior do vasilhame e os seus aromas atravessavam o tabuado que separava a adega do meu quarto. Sou o quarto filho, irmão de Adriano, Hélder e Jorge.
Mesmo assim ainda teve tempo para plantar uma nova vinha. Nasci sobre uma adega, com cubas de betão, lagar e tonéis. Em Dezembro os vinhos ainda se ajeitavam no interior do vasilhame e os seus aromas atravessavam o tabuado que separava a adega do meu quarto. Sou o quarto filho, irmão de Adriano, Hélder e Jorge.