Acabou a vindima em MOURAZ!
No Sábado passado, 18 de Outubro, acabou a nossa vindima. As uvas tintas da vinha da Fraga foram as últimas a ser colhidas. Costuma ser assim todos os anos, é uma vinha tardia, precisa de tempo para amadurecer. Alguns dias de chuva, intercalados por mais dias de sol, ajudaram a ter uma boa maturação. Era noite e ainda se deitavam os cachos para dentro do desengaçador. Talvez tenha sido a vindima que acabou mais tarde nos últimos anos. Hoje, 2ª feira, vamos prensar o primeiro tinto que já terminou a fermentação.
Penúltimo dia de vindimas no Dão
Penúltimo dia de vindima no Dão. Um dia com partes cinzentas, gotas de água, calor e algum sol. Vindimou-se a Touriga-Nacional das Foantaínhas e dos Mosqueiros e o Alfrocheiro do Vale da Presa. Mas hoje apetece-me falar das pessoas, das pessoas de Mouraz que nos acompanham há oito anos e das recém-chegadas, que participaram este ano pela primeira vez. Da Dona Maria, que apesar dos seus 76 anos não falta a uma vindima, da D. Irene, com os olhos da cor do céu, do Sr. Carlos e da esposa Sofia, da Zeilona, do Rui, do Steven....
Vindima no Dão (parte IV)
Mais um belo dia de vindima, brisa morna num dia quente, parece que voltou o Verão...
A Tinta-Roriz da Quinta dos Padres vai acabar a noite a decantar numa cuba na nossa adega em Mouraz, mesmo ao lado da igreja.
Hoje não há fotos, a máquina ficou esquecida dentro da adega!
Joaninha voa voa...
Uma bela imagem de vindima: uma pequena joaninha salta das uvas para o braço da Dona Lucília, na vinha das Fontaínhas. Aconteceu a 3 de Outubro, estava uma bela tarde de Outono.
Vindima no Dão (parte III)
A 3 e 4 de Outubro começámos a vindimar os primeiros tintos em Mouraz e na Quinta dos Padres. Principalmente as castas mais precoces, como o Jaen, o Alfrocheiro e a Água-Santa. Também um pouco de Touriga-Nacional na Quinta dos Padres, uma vinha que sofreu muito na altura da floração e que teve uma produção muito baixa. A graduação provável deve andar próxima dos 13º, a acidez é alta, típica dos vinhos do Dão. Depois de desengaçadas as uvas foram directamente para a cuba fazer uma pré-maceração. Uma primeira sangria deu cerca de 1500 litros do futuro rosé, onde prevalece a casta Jaen. As fermentações dos tintos estão agora a começar. Uma cuba de 10 000 litros com um blend de castas e uma cuba de 7 500 litros unicamente com Touriga-Nacional. Mais de metade do tinto ainda está por vindimar.
Pausa nas vindimas
Hoje e amanhã não há vindima. Chegou a chuva, manhã cinzenta e molhada. Amanhã deve ser o mesmo. Depois deve voltar o sol, espera-se um ou dois dias e volta-se ao trabalho. Falta vindimar a Touriga-Nacional da vinha das Fontaínhas e de S. João de Areias e a Tinta-Roriz da Quinta dos Padres. E um pouco de Alfrocheiro de Mouraz. Neste momento a chuva está muito forte, esperamos que não faça muitos estragos nas uvas.
Entretanto os brancos perfumaram toda adega. As fermentações já decorrem há alguns dias, com temperaturas que rondam os 14/15 º na cuba. Há notas de frutos tropicais no ar, às vezes lembram o maracujá.
Vindima no Douro
Das uvas da vinha da Parida, de Ervedosa do Douro, fizemos este belo lagar com 4000 kg. Vindima na 5ª feira, um dia luminoso com um vento fresco, cerca de 23º de temperatura. As uvas foram desengaçadas no dia seguinte, depois de uma noite ao frio para arrefecerem. Por volta das 19 horas de 6ª feira começou o "corte" do lagar, a pisa a pé com cinco rapazes, durante cerca de 3 horas. Uma da noite de Outono muito fria, uma maceração perfeita. Grau alcoólico provável 13,5º / 14º.
Vindima no Dão (parte II)
Vindima em Mouraz. Os brancos das vinhas do Outeiro, Chão do Vale, Vale da Presa, Gandara, Gola e Fraga. As castas Malvasia-Fina, Bical, Cerceal e Encruzado. Começámos às 7,30h com algum nevoeiro, o sol apareceu por volta das 10.30h, manhã amena e tarde quente e solarenga. Desengace das uvas e prensagens suaves durante a tarde e noite. Duas cubas de 5 mil litros quase cheias ficaram a macerar ao frio durante 24 horas.
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Uma parte da história, por António Lopes Ribeiro
Nasci em Dezembro de 1970, numa casa de granito construída pelo meu pai, António Ribeiro, num terreno herdado pela minha mãe, Maria Fernanda, outrora pertença do meu avô que por sua vez o tinha recebido do meu bisavô. A pedra utilizada na sua construção foi, ela própria, arrancada nesse terreno. Segundo conta o meu pai, hoje com mais de 80 anos, a casa e os armazéns demoraram dois anos a construir. De uma terra inóspita e praticamente inculta nasceu uma bela construção e vários terraços perfeitamente aráveis, onde viria a nascer a vinha do Outeiro. Conta também que, nesse ano, em virtude da grande preocupação com a obra, perdeu praticamente toda a colheita de vinho...
Mesmo assim ainda teve tempo para plantar uma nova vinha. Nasci sobre uma adega, com cubas de betão, lagar e tonéis. Em Dezembro os vinhos ainda se ajeitavam no interior do vasilhame e os seus aromas atravessavam o tabuado que separava a adega do meu quarto. Sou o quarto filho, irmão de Adriano, Hélder e Jorge.
Mesmo assim ainda teve tempo para plantar uma nova vinha. Nasci sobre uma adega, com cubas de betão, lagar e tonéis. Em Dezembro os vinhos ainda se ajeitavam no interior do vasilhame e os seus aromas atravessavam o tabuado que separava a adega do meu quarto. Sou o quarto filho, irmão de Adriano, Hélder e Jorge.