3 wines / 3 awards in Challenge Millésime Bio 2011 (Montpellier, France)

In 733 wines from 13 different countries, with a panel of 149 tasters presided by Pontus Elofsson, sommelier and co-owner of restaurant Noma in Copenhagen (elected the world’s best restaurant in 2010), CASA de MOURAZ received 3 awards:
- Gold Medal - CASA de MOURAZ Private Selection red Dão DOC 2007
- Silver Medal - CASA de MOURAZ white Dão DOC 2009
- Bronze Medal - AIR Regional Alentejano 2008

Macau is China, Portugal, kitcsh and unique!

Being a wine producer

Is not just pick up grapes, pruning, work with the tractor, spraying tisanes, preparations, sulphur and copper, treading the grapes, open holes, planting and grafting... it's not just being working in the land, in the vines, seeing sheeps and listening the birds, it's also to travel a lot, to be in wine tastings and tell a story - our own story.
To travel is one of the best parts of this job. In 2010, because of the wines, I've been in China (Hong-Kong and Macau), Denmark, France, Germany, Brazil, Spain, Bélgium... There's some photos of my travel in China, where I spent 8 worderful days...

The sheeps and the vineyards / As ovelhas e as vinhas

Uma vinha biodinâmica que se preze tem de ter animais. Como não temos animais, pedimos aos vizinhos para virem com os seus rebanhos para as nossas vinhas. É uma boa troca - as ovelhas podem comer toda a erva que lhes apetecer e, em troca, deixam o seu rasto no solo.

Without animals, a vineyard  is not 100% biodynamic. Since we have no animals, we asked our neighbors to come with their flocks. It's a good exchange - the sheeps can eat all the grass they want and, in turn, leave their tracks in the soil's vineyard.


















The first sunset of the new Year, view from my window. Hope it's a good start, just like a vacation postcard of my teenager's time...

Uma parte da história, por António Lopes Ribeiro

Nasci em Dezembro de 1970, numa casa de granito construída pelo meu pai, António Ribeiro, num terreno herdado pela minha mãe, Maria Fernanda, outrora pertença do meu avô que por sua vez o tinha recebido do meu bisavô. A pedra utilizada na sua construção foi, ela própria, arrancada nesse terreno. Segundo conta o meu pai, hoje com mais de 80 anos, a casa e os armazéns demoraram dois anos a construir. De uma terra inóspita e praticamente inculta nasceu uma bela construção e vários terraços perfeitamente aráveis, onde viria a nascer a vinha do Outeiro. Conta também que, nesse ano, em virtude da grande preocupação com a obra, perdeu praticamente toda a colheita de vinho...

Mesmo assim ainda teve tempo para plantar uma nova vinha. Nasci sobre uma adega, com cubas de betão, lagar e tonéis. Em Dezembro os vinhos ainda se ajeitavam no interior do vasilhame e os seus aromas atravessavam o tabuado que separava a adega do meu quarto. Sou o quarto filho, irmão de Adriano, Hélder e Jorge.